PRODUTOS DESCARTÁVEIS OU EMPRESAS DESCARTÁVEIS ?

 Por Alexandre Braga


Produtos vendem, e deixam de vender, empresas crescem, e deixam de crescer, esse é o vai e vem do mercado, na realidade produtos e serviços sempre serão descartáveis, pois o mercado é inovador e dinâmico, mas empresas não,  portantanto  perpetuar a empresa é tarefa básica que cabe ao espírito empreendedor.

O empreendedorismo no Brasil cresce em grandes passos, produtos inovadores e criatividade na prestação de serviços vem acompanhando esses passos, levando o cidadão brasileiro ao crescimento financeiro, sendo que o mesmo, quando empregado jamais  alcancançaria tal crescimento. Essa missão de elevar os ganhos explica o nascimento de  grande parte das micros e pequenas  empresas. 

Uma pesquisa realizada no SEBRAE afirma que “a alta mortalidade das empresas no Brasil está fortemente relacionada, em primeiro lugar, a falhas gerenciais na condução dos negócios, seguida de causas econômicas conjunturais e tributárias” (SEBRAE, 2004, p.16).

Outro estudo do SEBRAE-SP (2008) verificou que, em geral, as causas do fenômeno de mortalidade sofrem pouca variação. A cada novo estudo, constatou-se também que não é possível atribuir a um único fator a causa da mortalidade das empresas.

Dentre os fatores contribuintes para o encerramento prematuro dos negócios de empresas paulistas, foram identificados a ausência de um comportamento empreendedor, falta de planejamento prévio, gestão deficiente do negócio, insuficiência de políticas de apoio, flutuações na conjuntura econômica e problemas pessoais dos proprietários.

 A arte e os desáfios de empreender esta ligado a superação de diversos desáfios, pois fazer uma   empresa sobreviver no mercado e ter um bom retorno de seus investimentos,  é impossivel sem ter  uma gestão eficaz, fazendo  adoção de instrumentos, como um planejamento a longo prazo, onde a organização mantenha um fluxo de caixa equilibrado, rentabilidade, baixo grau de inadimplência, controle de despesas, capacidade de negociar, atenção aos clientes, clima organizacional harmonioso, e sem dúvida a criação de novos negócios.  


Segundo DRUCKER (1984) o sucesso pode não ser permanente. Pois as empresas são criações humanas desprovidas de permanência real, devendo estas sobreviver além do período de vida de seu fundador, prestando a contribuição que deve a economia e a sociedade. O autor finaliza dizendo que: “Perpetuar a empresa é tarefa básica que cabe ao espírito empreendedor – e a capacidade de consegui-lo pode muito bem constituir o teste mais definitivo para sua administração”.

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